AUDIÊNCIA PÚBLICA PARA DEBATER IMPLANTAÇÃO DA APAC NO MUNICÍPIO É REALIZADA NO SINDINOVA; PRESIDENTE E DIRETORES DA CDL NOVA SERRANA PARTICIPAM DO ENCONTRO

O Comitê de Intervenção Estratégica (Comitê de Segurança) realizou na noite dessa quinta-feira (17), no auditório do Sindinova, uma Audiência Pública para debater a criação da Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (APAC) no município e a implementação de um Centro de Reintegração Social (CRS) em Nova Serrana.

Diretores e o presidente da CDL Nova Serrana, Rinaldo Heleno Correa, além do juiz da comarca local, Paulo Neves; do promotor de justiça do município, Davi Pirajá; do promotor de justiça de Ribeirão das Neves, Henrique Nogueira Macedo; do ex-recuperando e diretor da Apac, Daniel Luís da Silva; do padre Amarildo José de Melo, que é de Itaúna e referência para implantação do projeto em Nova Serrana; lideranças políticas locais, estaduais, representantes de entidades, associações e imprensa participaram do encontro.

Segundo o promotor de justiça Henrique Nogueira, um detento em presídio federal custa R$ 35 mil ao mês aos cofres da união. “Já o recuperando no presídio estadual custa R$ 4.700 ao mês, no sistema comum R$ 3.300 ao mês e na Apac R$ 1.000 ao mês. Uma economia de 91%”, disse.

Durante a fala das autoridades presentes, todos elogiaram a Apac de Itaúna e viram com bons olhos a implantação do projeto no município.

Idealizado pelo Comitê de Intervenção Estratégica (Comitê de Segurança) de Nova Serrana, o grupo vem tratando do assunto em suas reuniões mensais desde meados do ano passado. A audiência pública teve como objetivo permitir que toda a sociedade participasse desse diálogo de forma ampla e abrangente.

A APAC é uma alternativa ao sistema prisional comum e uma das principais diferenças é que, nela, os próprios reeducandos são corresponsáveis por sua recuperação. Entre os objetivos está a recuperação do preso, a proteção da sociedade, o socorro às vítimas e a promoção da justiça restaurativa. As ações envolvem, ainda, elementos como a participação da comunidade, o trabalho, a assistência jurídica, a valorização humana, a família e o voluntariado, dentre outros.

Fotos: Sindinova / Divulgação