META LIBERA PAGAMENTOS POR WHATSAPP NO BRASIL

O WhatsApp, da Meta, passou a permitir, a partir da última terça-feira (11), que os usuários no Brasil comprem produtos e serviços pelo aplicativo de mensagens. Os pagamentos serão feitos diretamente no chat após o cadastro de dados bancários, disse a empresa.

O serviço, que ficou anos no aguardo de aval regulatório, focará primeiramente em pequenos comerciantes e terá implementação gradual, de acordo com o WhatsApp, que afirma que 99% dos smartphones no Brasil possuem o aplicativo instalado.

A funcionalidade do WhatsApp para transferências de recursos entre indivíduos e, depois, pagamentos foi anunciada pela Meta em meados de 2020, quando o grupo controlador ainda chamava Facebook. Porém, a ferramenta foi rapidamente bloqueada pelo Banco Central (BC) e pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

No começo, a venda estará disponível apenas para alguns empreendimentos que usam o WhatsApp Business, uma versão do aplicativo voltada para negócios. O serviço de mensagem ainda tem o WhatsApp Business API, uma versão mais robusta e paga voltada a empresas maiores, mas que ficará de fora da modalidade de pagamentos, por ora.

O foco em pequenos empresários é uma estratégia do WhatsApp para o lançamento do produto, já que o BC não colocou limites neste sentido.

Fonte: Diário do Comércio I Foto: Ilustrativa / Internet

SETORES DE COMÉRCIO E SERVIÇOS FORAM OS QUE MAIS INVESTIRAM EM PUBLICIDADE DIGITAL EM 2022

O setor de publicidade digital alcançou a marca de R$ 32,4 bilhões em investimento em 2022, representando um crescimento de 7% em relação ao ano anterior. O número foi divulgado no Digital AdSpend 2022, realizado em parceria com a Kantar Ibope Media.

O estudo apresenta comparativos sobre o comportamento dos investimentos em mídia digital no país ao longo do tempo e é atualizado duas vezes ao ano.

Na primeira metade de 2022, o investimento em publicidade digital teve incremento de 12%. Já no último trimestre do mesmo ano, houve uma retração de 5% em relação ao mesmo período do ano anterior.

O CEO do Interactive Advertising Bureau (IAB) Brasil, Cris Camargo, destaca que o mercado tinha uma grande expectativa para o último trimestre de 2022, que contou, além de datas sazonais como Black Friday e Natal, com a Copa do Mundo. Mas a sobreposição destes eventos com as eleições e um cenário econômico global desafiador desconstruiu essas expectativas, impactando o investimento no setor.

“Ainda assim, o último trimestre do ano passado foi o maior em volume de investimentos quando comparado aos outros períodos trimestrais de 2022, como acontece todos os anos”, destaca.

As agências foram responsáveis pela transação de 67% do investimento em publicidade digital no ano passado, enquanto 33% dos investimentos foram transacionados de forma direta. O investimento das agências registrou crescimento de 12% em comparação com 2021. Já o investimento direto permaneceu praticamente estável, com um aumento de 1%.

Destaques do investimento setorial

Seguindo a tendência observada em 2021, o Digital AdSpend 2022 indicou que os setores de comércio, serviços e financeiro foram os que mais investiram em publicidade digital no ano passado. Os três são responsáveis por 54% do investimento total de R$ 32,4 bilhões.

O setor de higiene e beleza também registrou crescimento, apresentando um incremento de 85% ante o ano anterior. As categorias de cuidado capilar, desodorantes, perfumarias e campanhas com múltiplas categorias de produtos impulsionaram o crescimento.

Os setores de beleza, automotivo e vestuário foram os que registraram maior aumento no número de empresas anunciantes em publicidade digital, com crescimento de 27%, 25% e 22%, respectivamente.

Vestuário e eletrônicos concentraram a maior fatia de seus orçamentos de mídia em publicidade digital: mais de 70% do investimento total desses setores foram destinados a canais e formatos online.

Fonte: Mercado e Consumo I Foto: Ilustrativa / Internet

MEI TERÁ ATÉ SETEMBRO PARA ADOTAR A NFS-E

O Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN) decidiu prorrogar para 1º de setembro de 2023 o início do prazo da obrigatoriedade da emissão da Nota Fiscal de Serviços eletrônica (NFS-e) que estava prevista para ter início na segunda-feira (3).

A Resolução do CGSN também atualiza as normas que tratam da transação tributária no âmbito do Simples Nacional.

Pela nova regra, débitos que estejam em contencioso administrativo fiscal nas fazendas federal, estadual, municipal e distrital poderão ser transacionados.

Será permitida também a utilização de precatórios ou direito creditório, que já tenham sentença transitada e julgada, para amortização da dívida tributária principal, juros e multa, desde que o valor a ser utilizado seja de créditos tributários do próprio devedor.

A Resolução CGSN foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União na última sexta-feira (31).

Fonte: Portal gov.br I Foto: Ilustrativa / Internet

APESAR DE ‘BOOM’ DE COMPRA ONLINE, 48% DOS BRASILEIROS PREFEREM LOJAS FÍSICAS

Fazer compras online é uma tendência cada vez mais forte entre os brasileiros. A praticidade e comodidade que envolvem o mercado virtual é um ganho de vida e tempo para os consumidores. Acontece que ainda existem aqueles que são adeptos ao método tradicional: o de ir presencialmente às lojas. Você provavelmente conhece alguém que gosta de vasculhar, pechinchar e escolher os produtos nos próprios estabelecimentos comerciais. Essas pessoas que preferem fazer compras em lojas físicas representam quase metade da população brasileira.

É que segundo uma pesquisa da Trigg, fintech de crédito, embora as compras online continuem tendo a preferência dos consumidores (quase 52%), os dados ficam quase empatados com aqueles que ainda preferem comprar presencialmente (48%). O relatório “Shopper Story 2022” ainda mostrou que grande parte dos clientes procura o produto desejado em lojas físicas e, só depois, fazem a compra virtual. O levantamento ouviu mais de quatro mil brasileiros entre os dias 7 a 14 de fevereiro deste ano.

O estudo também revelou outro ponto de destaque sobre o consumo. Cerca de 75% dos brasileiros pretendem comprar mais em 2023 do que no ano passado. Apesar de expressivo, o número é inferior ao apontado pelos entrevistados no mesmo período de 2022, quando 95% deles planejavam gastar mais, comparado ao ano anterior (2021).  A readequação de hábitos de consumo é o principal motivo destacado por quem pretende gastar menos. Cerca de 13% afirmaram que comprarão apenas o necessário, outros 8% disseram que irão realmente economizar, e 7% relataram se sentir inseguros com relação ao cenário político.

“A gente está percebendo a incerteza do cenário econômico, e isso está atingindo a perspectiva do consumidor e das famílias quanto às decisões de se endividar ou não. Isso é o básico: a incerteza traz um movimento racional de reter em poupança, salvar o dinheiro e não se arriscar em investimentos ou mesmo em compras,” enfatiza Linconl Rocha, CEO da Trigg.

Veja as prioridades de compras dos brasileiros em 2023:

  • alimentação (58%);
  • educação (37%) e
  • saúde (34%).

A respeito do que chama mais atenção do consumidor, a pesquisa mostrou que os valores acessíveis e promoções (65%), a qualidade dos produtos (60%) e facilidade na compra e na entrega (51%) são os diferenciais. Além disso, 52% dos entrevistados estão dando preferência por comprar de pequenos produtores, amigos ou marcas próprias. Por fim, o Dia das Mães e a Páscoa foram apontados como os grandes picos de consumo.

Fonte: O Tempo I Foto: Ilustrativa / Internet

BRASILEIROS PRETENDEM GASTAR MENOS EM 2023

Alimentação, saúde e educação são os gastos prioritários para os brasileiros em 2023. Detalhe: tudo pago no cartão de crédito. Essa é a principal conclusão de um levantamento feito pela fintech Trigg.

O estudo apontou que 75% dos brasileiros pretendem comprar mais em 2023. Mesmo sendo expressivo, o número é inferior àquele expresso pelos entrevistados no mesmo período do ano passado, quando 95% deles pretendiam gastar mais, comparado ao ano anterior (2021).

O que afeta o consumo dos brasileiros em 2023?

Para aqueles que pretendem gastar menos, o principal motivo, segundo o levantamento da Trigg, é uma readequação sobre seus hábitos de consumo. Nesse cenário, o estudo aponta que o brasileiro segue comprando somente o necessário (13%), seguido pelos 8% que realmente desejam economizar e 7% afirmam ter insegurança com relação ao cenário político.

As áreas com mais prioridade nas compras para este ano são: alimentação (58%), educação (37%) e saúde (34%). E embora as compras online continuem sendo o canal de vendas de preferência dos consumidores (quase 52%), fica quase empatado com aqueles que ainda preferem ir às compras presencialmente (48%).

Preferências

Feita com mais de 4 mil pessoas entre os dias 7 e 14 de fevereiro, a pesquisa mostra ainda que os valores acessíveis e promoções (65%), a qualidade dos produtos (60%) e facilidade na compra e na entrega (51%), é o que mais chama a atenção dos consumidores na hora de comprar. Além disso, 52% estão dando preferência por comprar de pequenos produtores, amigos ou marcas próprias.

Ao pensar neste primeiro trimestre, para o maior percentual entre os pesquisados, 27%, grande parte dos gastos são com educação (material escolar, uniformes e mensalidade), seguida por alimentação (19%) e viagens & lazer (15%). Cerca de 68% dos entrevistados são pais e têm entre 25 a 46 anos (76%).

Sobre os próximos grandes picos de consumo, a pesquisa indica que a grande maioria dos consumidores brasileiros pretende gastar mais no dia das mães, seguido pela Páscoa.

Como os brasileiros irão pagar: Crédito ou Pix?

Com relação às formas de pagamento, o cartão de crédito continua se destacando, sendo prioridade para 85% dos brasileiros, com queda de 10% em relação a 2022. Já o PIX segue em crescimento. Em 2022, o meio de pagamento era a preferência de 2% dos consumidores e na pesquisa deste ano passou para 9%.

Para a Trigg, ampliar formas para ajudar o cliente a manter seu cartão de crédito como instrumento de crédito consciente evitará que ele perca o produto financeiro mais ágil e preferido do consumidor. Nesse caminho, a fintech lançará em breve um novo portal que em poucos minutos compilará soluções e ofertas personalizadas para auxiliar o consumidor nessa jornada.

Fonte: Consumidor Moderno I Foto: Ilustrativa / Internet

CONFIANÇA DO CONSUMIDOR SOBE 2,5 PONTOS EM MARÇO

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), cresceu 2,5 pontos na passagem de fevereiro para março deste ano. Com a alta, que veio depois de duas quedas consecutivas, o indicador atingiu 87 pontos, em uma escala de 0 a 200.

A alta foi puxada pela melhora das avaliações dos consumidores em relação tanto ao presente quanto ao futuro. O Índice da Situação Atual, que mede a confiança no presente, subiu 2,7 pontos e chegou a 72 pontos, melhor resultado desde outubro do ano passado.

O Índice de Expectativas, que mede a confiança dos consumidores no futuro, avançou 2,2 pontos e atingiu 98 pontos.

Entre as quatro faixas de renda avaliadas pelo estudo, a maior confiança foi observada nas famílias com renda familiar abaixo de R$ 2.100,00 (4%). As demais faixas de renda são: de R$ 2.100,00 a R$ 4.800,00, de R$ 4.800,01 a R$ 9.600,00 e acima de R$ 9.600,00.

Texto: Agência Brasil I Foto: Ilustrativa / Internet

PRESIDENTE E DIRETORES DA CDL NOVA SERRANA PARTICIPAM DA INAUGURAÇÃO DO CENTRO DE NEFROLOGIA DO HOSPITAL SÃO JOSÉ

O presidente da CDL Nova Serrana, Rinaldo Corrêa, e os diretores João Batista do Vale, Renata Costa Cruz de Oliveira e Adriene Galvão participaram, na manhã desta sexta-feira (24), da inauguração do Centro de Nefrologia do Hospital São José. A unidade de saúde terá capacidade para atender até 90 pacientes em tratamento renal por dia. Serão mais de 1.100 sessões de hemodiálise por mês, atendendo pessoas de Nova Serrana e de todo o Centro-Oeste de Minas.

O centro, que teve investimentos de mais de R$ 3,5 milhões em sua execução e equipagem, possui uma das melhores estruturas do Estado, com 15 equipamentos para procedimento de hemodiálise e com espaço para instalação de até 27 máquinas.

“É uma enorme conquista para população de Nova Serrana e região. A nossa cidade está caminhando a passos largos rumo ao progresso e a modernização do sistema de saúde”, disse Rinaldo, que também é membro do Comitê de Intervenção do Hospital São José.

Na foto, da esquerda para direita, João Batista, Renata Costa, Adriene Galvão, Alexandre Corrêa de Faria (diretor-geral do Hospital São José) e Rinaldo Corrêa.

GOVERNO DE MINAS REVÊ REGULAMENTO DO ICMS; VEJA O QUE MUDA

Reduzir burocracia, aumentar a segurança jurídica tributária e, principalmente, contribuir para a geração de emprego e renda de qualidade para os mineiros. Esses são benefícios diretos do Novo Regulamento do ICMS (RICMS), lançado pelo governador Romeu Zema, nessa quarta-feira (22/3).

Simplificado, o documento reorganizado cria facilidades para o setor produtivo que já atua em Minas e, também, vai ajudar na atração de novos investimentos para o estado.

Durante a assinatura do decreto, em ato simbólico, o governador Romeu Zema fez um descarte de parte do regulamento, para mostrar como as mudanças eliminam grande parte da papelada que antes organizava o tributo. Em Minas, o regulamento do ICMS – considerado um dos tributos mais complexos do mundo – não era revisado há 20 anos.

“Infelizmente, no Brasil, vai sendo acumulado entulho legislativo regulatório, e isso só serve para dificultar a vida tanto de quem trabalha no setor produtivo e de quem está no estado, já que fica mais difícil levar adiante qualquer tipo de fiscalização e auditoria”, disse o governador.

Com o novo regulamento, a consulta ficará mais fácil, por exemplo, para os profissionais que atuam na área contábil, reduzindo as chances de erros.

“A partir de agora, nós temos o regulamento de ICMS mais moderno do Brasil. Isso terá grande impacto na vida de todos. Vai facilitar ainda mais a atração de investimentos, a geração de empregos”, reforçou o governador. “É por isso que já manifestei meu apoio à reforma tributária. Se não tivermos essa simplificação, vamos continuar tendo impacto negativo nas nossas vidas”, acrescentou.

O decreto 48.589 será publicado na edição do Diário Oficial do Estado desta quinta-feira (23/3). No entanto, todo o mercado e o setor produtivo terão até julho para se adaptar à nova regulamentação.

Considerando-se o fato de o ICMS ser um imposto estadual com 27 legislações distintas, essa iniciativa do Governo de Minas ainda pode ser um importante primeiro passo para que outras unidades federativas também decidam atualizar e aprimorar suas respectivas legislações, de forma a facilitar os procedimentos tanto para os contribuintes quanto para os próprios estados.

Reorganização

A mudança passou por cinco eixos:

1. reorganização do texto e consolidação das regras relativas aos respectivos temas;

2. regras gerais x regras específicas;

3. padronização do texto;

4. simplificação da norma e das obrigações acessórias;

5. atualização do texto.

Mais transparente e seguro

Para essa nova versão, os parâmetros legais do principal imposto estadual passaram por um processo de revisão, modernização e simplificação, que durou mais de um ano. Tudo feito por uma equipe da Superintendência de Tributação da Secretaria de Fazenda especialmente destacada para a missão.

“A simplificação, a transparência e a segurança jurídica que essa publicação trará, com certeza, vai significar mais empregos e mais investimentos, melhoria na qualidade de vida os mineiros. Além de facilitar a tomada de decisão de quem quer expandir seu negócio ou investir no estado de Minas Gerais”, ressaltou o secretário adjunto da Secretaria de Estado de Fazenda (SEF), Luiz Claudio Gomes.

O novo RICMS também busca eliminar lacunas e dubiedades que dificultavam a interpretação e a aplicação da legislação, fortalecendo, assim, a necessária segurança jurídica para os contribuintes.

Outro destaque está na redução de 30% do número de palavras, 158.233 a menos, além da diminuição do número de anexos, que caiu de 16 para 10. O resultado é uma legislação mais didática e racional, de fácil compreensão e aplicação, proporcionando maior transparência da tributação.

“Antes, eram mais de 1,2 mil páginas. Agora, são cerca de 800, de maneira sistematizada e organizada. Isso proporciona a redução de erros e disputas judiciais. O esforço de simplificação e atualização do código é importante e trará benefícios”, acrescentou o secretário, que também sinalizou o objetivo de avançar nas revisões junto ao setor produtivo.

O novo regulamento está organizado, ainda, de modo a garantir uma distinção clara das regras gerais daquelas de âmbito específico. A atualização também põe fim às diferentes redações que se referem a um mesmo conceito ou instituto jurídico, deixando tudo de forma padronizada.

Um exemplo de melhoria é a organização e a consolidação das normas relativas às alíquotas do ICMS aplicáveis em Minas Gerais, que se encontravam dispersas ao longo de 15 alíneas e 85 subalíneas. Na nova versão do regulamento, elas passam a compor um novo Anexo, no qual as respectivas alíquotas são listadas em uma tabela, com indicação das mercadorias ou serviços para os quais se aplicam, as condições para a sua adoção, bem como o marco temporal da sua eficácia, de forma organizada e clara.

Simplificação da norma e das obrigações acessórias

●    No projeto de revisão e modernização da legislação do ICMS, também foram feitas simplificações de obrigações acessórias, tais como:

●    Eliminação da obrigação de registro da opção de crédito presumido no livro Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências (RUDFTO);

●    Eliminação da obrigação de comunicação da opção de crédito presumido à Administração Fazendária à qual o contribuinte estiver circunscrito;

●    Eliminação de exigências que se mostraram anacrônicas, incompatíveis ou desnecessárias, referentes à Substituição Tributária;

●    Com a implementação da Escrituração Fiscal Digital (EFD) e de documentos fiscais eletrônicos, foi possível dispensar a escrituração dos livros impressos Registro de Entradas, Registro de Apuração do ICMS e Livro de Movimentação de Combustíveis e de outros livros fiscais.

Fonte: Agência Minas I Foto: Gil Leonardi / Imprensa MG

PRESIDENTE DA CDL NOVA SERRANA PARTICIPA DA ABERTURA DO SALÃO DE TENDÊNCIAS DO SINDINOVA

O presidente da CDL Nova Serrana, Rinaldo Corrêa participou, na noite dessa segunda-feira (20), da abertura do 4º Salão de Tendências do Sindinova. O evento será realizado, nos dias 21 e 22 de março, na sede do sindicato. Mais de 70 marcas estão confirmadas e apresentarão as tendências para a próxima estação.

Economista e comentarista da Rádio Itatiaia, Rita Mundim ministrou uma palestra, na noite de ontem, com o tema Cenários Econômicos.

Na primeira foto, da esquerda para direita, Pedro Gomes (vice-presidente do Sindinova), Rita Mundim, Rinaldo Corrêa e Júnior César Silva (diretor financeiro do Sindinova).

Na segunda foto, da esquerda para direita, Cristiane Pereira de Oliveira (diretora da CDL Nova Serrana), Helena Sousa (Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo), Rita Mundim e Rinaldo Corrêa.

PIB DE MINAS GERAIS FECHA 2022 COM CRESCIMENTO REAL DE 3,5%

O Produto Interno Bruto (PIB) de Minas Gerais para 2022 totalizou R$ 924,7 bilhões, conforme estimativa preliminar da Fundação João Pinheiro (FJP) – responsável pelo cálculo oficial do PIB do Estado. No ano, houve crescimento real de 3,5% em Minas frente a 2021, acima do desempenho do País (2,9%).

“Por trás desse resultado percebemos uma contribuição muito importante do valor adicionado da agropecuária e do setor que tem o maior peso na economia do Estado, o de serviços. A indústria foi o segmento que menos contribuiu para o crescimento do PIB mineiro no ano passado”, analisa o pesquisador da fundação, Raimundo Leal.

Em termos proporcionais, a contribuição de Minas Gerais para o PIB do Brasil correspondeu a 9,3% em 2022, superior ao verificado em 2021. Com isso, o PIB de Minas Gerais teve a maior representação no cenário nacional nos últimos 20 anos.

O especialista explica que, apesar do desempenho negativo do PIB estadual no terceiro e quarto trimestres de 2022, respectivamente -2,9% e -2,0%, na série com ajuste sazonal, o resultado anualizado é positivo, isso em função dos resultados do primeiro semestre de 2022, principalmente do segundo trimestre (6,1%).

Do valor total do PIB mineiro em 2022, 63,7% (R$ 521,0 bilhões) são atribuídos aos serviços; 28,9% (R$ 235,9 bilhões) à indústria e 7,4% (R$ 60,7 bilhões) à agropecuária. O setor de serviços registrou expansão de 5%, e o agropecuário, elevação de 9,7%. A indústria foi o segmento que menos contribuiu para o resultado de 2022, com variação de 0,1%.

Destaque

O agrupamento formado por “outros serviços”, que inclui uma série de serviços pessoais e voltados para o consumo das famílias, além de serviços profissionais, foi o destaque em 2022, com expansão de 10,4% no Estado e de 6,3% na economia brasileira na comparação com 2021, e se relaciona com a continuidade na retomada da demanda por serviços, sobretudo daqueles que dependem da movimentação e circulação das pessoas após a pandemia da Covid-19.

Nesse sentido, destacam-se os setores ligados ao turismo, de hospedagem e alimentação fora do domicílio e de aluguel de carros (segmento que possui representatividade na economia mineira). A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), confirma a expansão anual superior no Estado na comparação com a economia brasileira dos serviços prestados às famílias, das atividades turísticas e dos serviços profissionais, administrativos e complementares no ano passado.

VAB da agropecuária subiu quase 10%

O Valor Adicionado Bruto (VAB) da agropecuária que registrou alta 9,7%, conforme a Fundação João Pinheiro (FJP), foi  influenciado pela expansão na quantidade produzida em 2022 de quatro principais culturas da pauta agrícola mineira (café, soja, cana e milho), comparativamente a 2021, segundo o Levantamento Sistemático de Produção Agrícola (LSPA) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No Brasil, ao contrário, a atividade agropecuária recuou 1,7% em 2022 comparativamente a 2021, em razão da redução na produção da soja (principal cultura da agricultura nacional) ocorrida no primeiro semestre de 2022.

A atividade comercial mineira também apresentou variação positiva no volume de valor agregado de 1,1% em 2022. Nessa ótica de comparação, conforme a FJP, contribuiu para a evolução favorável em termos anualizados a ampliação no volume de vendas de combustíveis e lubrificantes; de livros, jornais, revista e papelaria e de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos. A administração pública foi outra atividade com crescimento em 2022:  1,8%.

Em Minas, o segmento transportes registrou aumento de 4,9%, resultado abaixo do nacional (8,4%). O ritmo de expansão menor do setor em termos anualizados no Estado na comparação com a economia brasileira se deve ao nível de atividade da indústria de transformação local menor, que teve um recuo mais acentuado em Minas. O resultado deve-se também ao importante encadeamento da atividade mineral com o modal ferroviário, tendo em vista o resultado negativo da indústria de mineração do Estado em 2022.

Indústria

A indústria da construção civil expandiu 5,4% em Minas Gerais e 6,9% em âmbito nacional, corroborada pelo aumento na ocupação da atividade econômica em 2022. Outro segmento que cresceu foi o de energia e saneamento, que apresentou alta de 4,0% no ano passado frente a 2021. O resultado positivo em termos anualizados se deve ao aumento na geração de energia elétrica ao longo de 2022 (com exceção do quarto trimestre do ano), em razão da recuperação no volume útil dos principais reservatórios do Estado após a crise hídrica de 2021. De fato, de acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a geração de energia elétrica em Minas Gerais aumentou 29,9% na comparação de 2022 com o ano anterior.

Já a indústria da transformação registrou resultado negativo (-1,3%). Dados do consumo de energia elétrica industrial da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) confirmam o  desempenho anual inferior em Minas Gerais: enquanto, no Brasil, o consumo de energia pela indústria ficou praticamente estável, no Estado, houve retração de 3,3% na comparação de 2022 com 2021.

De acordo com a Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF), do IBGE, os segmentos que mais contribuíram para a queda no volume anual de Minas Gerais foram os de fabricação de produtos têxteis, metálicos, químicos, de papel e celulose e de minerais não metálicos.

Outra indústria com queda em 2022 foi a extrativa mineral (-1,6%) que, segundo o pesquisador da FJP, Thiago Almeida, foi prejudicada  tanto pelo excesso de chuva no início do ano passado quanto pelo lockdown ocorrido na China, importante comprador de minério de ferro.

Fonte: Diário do Comércio I Foto: Ilustrativa / Internet